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Catavento participa de evento da Universidade de Columbia – SIPA

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fevereiro de 2022

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No dia 02 de fevereiro de 2022, Clarissa Lins participou do webinar “ESG in Emerging Markets: A Discussion with Leading Women from the Energy Sector”. O painel, organizado pelo Center on Global Energy Policy da Universidade de Columbia, contou com as contribuições de Ayaan Adam, CEO da AFC Capital (Africa Finance Corporation), de Tatiana Mitrova, Membro do Conselho de Administração da Novatek e da Schlumberger (Russia) e Vaishali Nigam Sinha, Diretora Executiva de Sustentabilidade de ReNew Power (India).

 

Em suas considerações iniciais, Clarissa Lins destacou que no Brasil a agenda ESG está sendo cada vez mais incorporada pelas empresas, seja por pressões internacionais de investidores e/ou de mercados consumidores mais exigentes. Dentro do pilar de meio ambiente, Clarissa destacou os desafios relacionados ao clima como uma das prioridades corporativas, bem como a importância da Amazônia nas discussões das emissões de uso da terra oriundas de desmatamento. No pilar social, apontou as desigualdades de renda, raciais e de gênero como temas importantes para os executivos. Por fim, destacou a maturidade do pilar de governança na agenda ESG nacional, sendo também importante alavanca para reputação empresarial no país.

Em seguida, as painelistas debruçaram-se sobre o tema de transição energética em seus locais de atuação. Clarissa pontuou que assim como na Índia e na África, os valores de justiça climática e do cuidado com populações mais pobres precisam ser prioridades nas definições de políticas públicas no Brasil. Ao mesmo tempo, diferente de outros países, o Brasil situa-se em posição privilegiada no contexto de mudanças climáticas, com matrizes energética e elétrica com participações de renováveis (47% e 84%, respectivamente) almejadas pelos demais países, incluindo desenvolvidos. Com isso, o maior desafio da transição brasileira configura-se em manter estes patamares de fontes renováveis, enquanto nos apropriamos da diversidade e abundância de fontes, incluindo o setor O&G nacional, considerado um dos mais competitivos do mundo em termos financeiros e climáticos.

Ainda, Clarissa destacou como os requerimentos ESG e as pressões de investidores internacionais estão impulsionando agenda ESG no Brasil. Ressaltou que fundos internacionais têm buscado maior alinhamento às melhores práticas ESG, incluindo transparência e reporte. Apesar da sinalização positiva, o Brasil ainda sofre descontos pelos avaliadores globais por seu alto nível de risco no âmbito governamental, abrindo oportunidades para as empresas avançarem nas discussões sobre o tema.

Por fim, Clarissa enfatizou que a transição energética e a agenda ESG devem levar em consideração as particularidades regionais e as oportunidades advindas das economias emergentes.

Você pode assistir o evento completo aqui (disponível apenas em inglês).

 

Foto: Gustavo Quepón via unsplash.com

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