Ao longo do mês de novembro, Clarissa Lins participou de dois eventos sobre a agenda ESG e de clima, abordando as possíveis implicações para o ambiente corporativo e financeiro. Ambos os eventos contaram com participação de executivos e de especialistas dos temas tratados.
COP26 e o Mapa para o Futuro | BTG Atualidades
No dia 09 de novembro, Clarissa participou da live do banco BTG Pactual, junto com Luiz Augusto Barroso (Diretor-Presidente da PSR) e Marcos Jank (Professor de Agronegócio Global do Insper), sob a moderação de Amanda Klein (jornalista política).
Clarissa começou sua fala respondendo sobre os avanços e os caminhos para o futuro em relação às questões climáticas e opinou sobre a mudança de postura do governo brasileiro na COP 26, que ao assumir compromissos importantes como a redução de metano e desmatamento ilegal zero até 2028, mostrou-se mais ativo e presente na respectiva agenda global. Posteriormente, apresentou o contexto atual da emergência climática, e os principais marcos da Conferência até aquele momento, que incluía a volta dos EUA ao protagonismo do evento e o novo compromisso da Índia de atingir net zero em 2070. Apesar dos diversos destaques, pontuou ainda, que os compromissos firmados na primeira semana da COP não colocavam o mundo em um caminho de 1,5 °C de aumento médio de temperatura até 2100. Por fim, Clarissa falou sobre a movimentação inédita da sociedade civil e dos setores corporativo e financeiro, e elucidou os desafios e oportunidades do setor de óleo e gás brasileiro no contexto da agenda ESG e de clima, indicando os possíveis caminhos para a descarbonização do setor.
Veja o evento completo aqui.
Agenda Macrovision 2021 | Itaú BBA
No dia 11 de novembro, Clarissa foi uma das painelistas do evento “Agenda Macrovision 2021” do Itaú BBA. O painel também contou com a participação de Gesner de Oliveira, Coordenador do Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais (FGV) e sócio da GO Associados. Durante o painel, que analisou a agenda ESG e seguiu formato de talk-show, foram exploradas as implicações para o ambiente corporativo, as mudanças necessárias na governança de empresas, o papel de políticas públicas, da regulação e da sociedade civil, assim como principais avanços obtidos na COP 26.
Clarissa Lins iniciou suas considerações ressaltando a relevância da agenda ESG para a atuação corporativa. Neste contexto, apontou para alguns de seus benefícios: ampliar a visão sobre o negócio, fortalecer o pacto de confiança com stakeholders, promover novas formas de relacionamento e contribuir para atração e retenção de talentos. Destacou, posteriormente, que o tema de mudanças climáticas está no centro das discussões globais por conta de sua urgência e implicações. O tema tem sido impulsionado por políticas públicas assertivas, setor financeiro cada vez mais mobilizado e sociedade civil mais vocal. Por fim, destacou que as empresas também têm mudado a forma de atuar, assumindo compromissos ambiciosos, aprimorando suas governanças e formando parcerias e coalizões em temas chave.
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