Clarissa apresenta novo panorama da indústria de O&G
No dia 02 de junho, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conduziu workshop para colaboradores internos sobre a geopolítica de óleo e gás. O evento contou com a participação de Clarissa Lins, sócia-fundadora da Catavento, André Clark, General Manager da Siemens Energy Brasil, e Najad Khouri, economista especialista em Oriente Médio.
Clarissa Lins conduziu uma apresentação sobre o panorama da indústria de O&G e as implicações da agenda ESG. Incialmente, destacou os impactos da pandemia no setor e os elementos críticos para sua retomada, sendo estes – (i) ritmo da vacinação nas principais economias globais; (ii) alcance e abrangência da vacinação nos países vulneráveis e (iii) impacto das novas variantes. Ao longo do ano de 2020, houve uma queda significativa nos investimentos no setor, especialmente no upstream (redução de 32% vs. 2019). Clarissa ressaltou que a pandemia contribuiu para uma mudança no perfil de investimentos. De acordo com dados recentes da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), projeta-se que as fontes renováveis recebam 70% (US$ 367 bi) dos investimentos de geração elétrica em 2021, enquanto as fósseis apenas 30% (US$ 154 bi).
Adicionalmente, reforçou que a pauta climática está dominando a agenda ESG da indústria de O&G. Diante dos desafios de descarbonização, com necessidade de neutralidade de emissões até metade do século, as empresas do setor vêm adotando novos posicionamentos estratégicos. Clarissa apontou para as principais estratégias – diversificação de portfólio, aquisição de empresas rumo à eletrificação e eficiência e competitividade nas atividades de O&G. Destacou também a importância de cenários e nova governança para auxiliar a tomada de decisão das lideranças.
Por fim, Clarissa destacou a importância de políticas públicas e regulação na agenda climática. Ponderou que políticas públicas assertivas sinalizam os possíveis caminhos para a transição para uma economia de baixo carbono, enquanto a regulação garante sua efetiva implementação. Nesse contexto, apresentou exemplos dos principais países que lideram a agenda climática – EUA, União Europeia e China.
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