CONHECIMENTO
O estado da relação, Belt and Road e lições para o futuro
CLARISSA LINS/GUILHERME FERREIRA
setembro de 2019
Belt and Road Initiative: oportunidades e aprendizados para investimentos em infraestrutura e energia no Brasil
Belt and Road Initiative: oportunidades e aprendizados para investimentos em infraestrutura e energia no Brasil
Belt and Road Initiative: oportunidades e aprendizados para investimentos em infraestrutura e energia no Brasil
No âmbito do Núcleo de Infraestrutura e Energia do CEBRI – Centro Brasileiro de Relações Internacionais -, a Catavento elaborou o white paper – “Belt and Road Initiative: Oportunidades e aprendizados para investimentos em infraestrutura e energia no Brasil”. O estudo faz parte de um documento mais amplo, intitulado “O estado da relação, Belt and Road e lições para o futuro”, que conta adicionalmente com um texto elaborado pelo Embaixador Marcos Caramuru, Ex-embaixador do Brasil na China e sócio da KEMU Consultoria de Negócios.
O estudo desenvolvido pela Catavento se beneficiou de interações com especialistas e desk research sobre o tema. Estruturado em quatro capítulos, o estudo inicia a análise considerando a atuação internacional da China, assim como o processo de desenvolvimentos da Belt and Road Iniciative (BRI). Neste contexto, foram identificadas as principais críticas à Iniciativa, a saber: (i) a governança decisória dos investimentos: (ii) os níveis de endividamento dos países receptores e (iii) os impactos ambientais e sociais, e de que forma o governo chinês vem atuando para endereçá-las.
No segundo capítulo, foram analisados os fatores de atratividade do mercado brasileiro para investimentos chineses: recentes reformas do ambiente de negócios, disponibilidade e competitividade dos recursos energéticos e oportunidades em infraestrutura. Tendo como referência atuação chinesa no âmbito da BRI, foram identificados, no capítulo seguinte, aspectos capazes de influenciar uma nova fase do relacionamento entre Brasil-China, em especial nos setores de energia e infraestrutura. Tais aspectos, apontam para a existência de um sólido mercado de capitais, que torna o país menos dependente de financiamento externo, e para oportunidades que surgem a partir da expertise tecnológica chinesa.
O quarto e último capítulo promove uma reflexão sobre o estudo, concluindo que existem múltiplos caminhos possíveis para a relação entre os dois países, não necessariamente passando por uma adesão formal do Brasil à BRI. A China pode orientar uma nova atuação em âmbito internacional, em resposta às críticas sofridas e alavancando-se de sua expertise em inovação, tecnologia e desenvolvimento sustentável. O Brasil, por meio do fortalecimento dessa parceria, pode alavancar novas investimentos em setores críticos, como de energia e infraestrutura, assim como alavancar uma maior inserção internacional do país.
O documento completo pode ser baixado aqui.
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